É impossível escrever sobre essa série sem deixar transparecer o quanto ela mexeu comigo. Fosse pela coincidência nas narrativas, ou pelo processo de reflexão causadas ao final daquele episódio. O que significa que chorei de soluçar em 8 dos 8 episódios.
Toda vez que recebia propaganda da Amazon para assistir a série, me sentia relutante em faze-lá. No fundo, eu imaginava que não seria uma tarefa de fácil digestão e que eu ficaria hoooooras processando o conteúdo... e eu estava certa! Mas, pra ser sincera me arrependo 0 de ter passado minhas horas na frente do computador apreciando essa série.
Ou deveria dizer minissérie?! Modern Love consiste em 8 episódios com narrativas únicas e sem conexão aparente, com diversas inclinações de como o amor pode acontecer na nossa vida. Cada história traz uma percepção de como o amor seja ele próprio, paterno, de longa data ou passageiro, muda nossa vida e constrói novas pontes e caminhos.
Baseados em histórias reais publicadas em uma coluna semanal pelo NY Times, a série prende o espectador com atuações fenomenais de nomes marcantes como Tina Fey (SNL), Dev Patel (Lion), Anne Hathaway (O diabo veste Prada), Andrew Scott (Sherlock/Fleabag), além da fotografia, trilha sonora e roteiros impecáveis.
Não nego que das vezes que não me encontrei em lágrimas, foi porque pausei a maratona para refletir sobre o significado daqueles diálogos e suas assimilações em minha vida. Precisei de 2 dias para finalizar o que aparentava ser uma leva curtinha de episódios leves e românticos.
A verdade é que Modern Love possuí tantas camadas e desdobramentos escondidos nas entrelinhas de cada olhar e pausas na fala, que você se perde na conexão com as suas memórias e vivências. No meu caso, em especial os episódios 1, 2, 7 e 8.
Não irei me aprofundar em cada episódio, pois o gostoso dessa série é se deixar levar e se dar conta do quanto tudo muda em fração de segundos.